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Prestes a iniciar a sua 4ª edição, os Encontros Sonoros Atlânticos têm vindo a afirmar-se como um espaço privilegiado de celebração da pluralidade da música portuguesa. Neste festival de características únicas, onde arte e território se combinam, importa referir a forma como a ideia de errância tem progressivamente vindo a contaminar a programação, afirmando-se como um vector crucial da proposta curatorial. Contrariando a ideia da especialização – na qual está necessariamente implícita a de compartimentação, – os Encontros Sonoros Atlânticos apresentam-se antes como uma celebração da riqueza e multiplicidade da música portuguesa – e, assumindo plenamente o ecletismo como um valor acrescentado, a série de concertos desta nova edição resulta de convites ainda mais arrojados a artistas criteriosamente escolhidos, não só pelo seu talento, mas também pela particularidade da sua visão artística; lançando desafios invulgares, promovendo a experimentação e a contaminação de estilos e disciplinas.

Tal como o Festival circula entre territórios geográficos, também o programa deste ano viaja entre territórios artísticos: cada concerto é um momento único, desenhado em estreita colaboração com os artistas convidados. Esta miscigenação artística é também, esperamos, um sinal forte da promoção do diálogo, da partilha e da diferença. Artística, territorial e social. Este ano iremos começar com um concerto especial no Panteão – e no aniversário de Camões, não poderíamos deixar de lhe prestar a nossa homenagem, com arranjos encomendados de canções que utilizam textos do poeta, e uma obra em estreia de Sérgio Azevedo. Seguimos para São Jorge, onde o Pedro Branco e o João Neves irão apresentar música de cantautores portugueses; e onde, continuando a aprofundar a ligação com a comunidade artística local, iremos realizar pela primeira vez um workshop com as bandas filarmónicas locais. Depois, na Terceira, o Maat Saxophone Quartet irá estrear uma peça encomendada pelo festival à compositora Fátima Fonte, num programa dedicado exclusivamente à música portuguesa. No último concerto insular, a ‘Carta Branca’ deste ano é dada a Nuno Costa e Oscar Graça, que irão criar uma nova banda sonora para o belíssimo filme ‘Flores’, de Jorge Jacôme. Terminamos em Lisboa, com o habitual concerto de encerramento em parceria com a Metropolitana, onde será estreada a peça vencedora do Prémio Francisco de Lacerda.

Vasco Mendonça
julho 2024


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PRODUÇÃO EXECUTIVA
Francisco de Lacerda
A Música e o Mundo

CO-PRODUÇÃO
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Associação Francisco de Lacerda